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Aposta/Cassino

Mercado de Apostas Online Brasileiro Pós-Regulamentação

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regulamentação

 Desempenho Financeiro Inicial do Mercado de Apostas Regulamentado

Primeiramente, com a vigência da nova legislação, o Ministério da Fazenda iniciou a coleta da taxa de fiscalização das empresas licenciadas para operar no mercado de apostas online. Com efeito, os três primeiros meses de atividade da regulamentação, compreendendo o período de janeiro a março de 2024, já demonstraram o significativo potencial financeiro do mercado de apostas. Especificamente, a arrecadação alcançou o montante de R$ 21,4 milhões. Adicionalmente, observa-se uma progressão gradual no desempenho mensal do mercado de apostas, conforme ilustrado na tabela abaixo:

Mês (2024) Arrecadação (Taxa de Fiscalização do Mercado de Apostas)
Janeiro R$ 6,8 milhões
Fevereiro R$ 7,2 milhões
Março R$ 7,4 milhões
Total Q1 R$ 21,4 milhões
Média Mensal R$ 7,1 milhões

Estes números indicam uma média mensal de R$ 7,1 milhões arrecadados para o mercado de apostas no primeiro trimestre. No entanto, é relevante salientar que os dados de abril ainda não foram divulgados pelo Ministério da Fazenda. Ademais, a referida taxa, essencial para a viabilidade do mercado de apostas regulamentado, é calculada sobre os custos operacionais e de manutenção de cada site de aposta, sendoposteriormente, direcionada ao Tesouro Nacional, uma vez que se refere à exploração comercial dentro deste dinâmico mercado de apostas.

Estruturando o Mercado de Apostas: O Marco da regulamentação

A consolidação desta nova etapa do mercado de apostas foi fundamentada pela sanção da “Lei das bets” em dezembro de 2023, após deliberação e aprovação no Congresso Nacional. Subsequentemente, no início de 2024, o Ministério da Fazenda procedeu com o detalhamento das normativas operacionais para o mercado de apostas. Consequentemente, para que as empresas possam operar legalmente no mercado de apostas brasileiro durante os próximos cinco anos, é imperativo o cumprimento de requisitos estritos. Notavelmente, cada casa de aposta precisou investir R$ 30 milhões a título de outorga para ingressar no mercado de apostas. Além disso, outras exigências incluem:

  • Implementar mecanismos robustos de combate à fraude no mercado de apostas.
  • Adotar políticas eficazes contra a lavagem de dinheiro vinculada ao mercado de apostas.
  • Manter um controle rigoroso da publicidade para evitar práticas abusivas dentro do mercado de apostas.

Portanto, o governo visa estabelecer um mercado de apostas mais seguro, íntegro e transparente para todos os seus participantes.

Desafios Operacionais para o Mercado de Apostas: Restrições de Aplicativos

Apesar dos progressos regulatórios e do início promissor da arrecadação, as empresas que atuam legalmente no mercado de apostas deparam-se com um considerável obstáculo. De maneira específica, as “bets” alegam que tanto o Google quanto a Apple estão impondo vetos à disponibilização de seus aplicativos – ferramentas cruciais para o mercado de apostas móvel – em seus respectivos ecossistemas. Particularmente, a Play Store, loja de aplicativos do sistema Android (Google), mantém uma política restritiva no Brasil que impacta o mercado de apostas. Atualmente, esta plataforma autoriza apenas aplicativos de loterias geridos pela Caixa Econômica Federal e aplicações de corridas de cavalos. Consequentemente, as empresas do mercado de apostas veem essa postura como incoerente com a nova legislação, a qual objetiva fomentar um mercado de apostas competitivo e devidamente regulado. Por ora, tal restrição configura uma barreira significativa ao pleno desenvolvimento do mercado de apostas legalizado e ao acesso facilitado dos usuários.

Perspectivas e Próximos Passos para o Mercado de Apostas

Em suma, o início da regulamentação do mercado de apostas online no Brasil já demonstra um considerável potencial de arrecadação e formalização.

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Aposta/Cassino

Fisco aperta a marcação: Receita Federal intensifica fiscalização de apostas online

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A partir de 2025, o cenário das apostas esportivas e das plataformas digitais no Brasil enfrentará um novo patamar de fiscalização e regularização. Em virtude das recentes mudanças legislativas, a Receita Federal tornou a supervisão desse setor uma de suas prioridades. A seguir, entenda as principais medidas, o impacto das ações e o que muda para empresas e usuários.

Prioridade Máxima: Casas de Apostas sob Lupa

Antes de mais nada, é preciso destacar que as casas de apostas de quota fixa, conhecidas popularmente como “bets”, foram definitivamente incluídas nas prioridades estratégicas da Receita Federal para o ano de 2025. Portanto, o objetivo fundamental é assegurar que tais empresas estejam operando conforme as diretrizes do novo mercado regulado.

Além disso, visando coibir irregularidades, será intensificada a identificação e a punição de companhias que atuam à margem da legalidade. Ou seja, práticas fora das normas não passarão despercebidas.

Colaboração e Autorregularização

Diante desse cenário, destaca-se a parceria entre plataformas e o Fisco. Por exemplo, em 2024, o Airbnb colaborou fornecendo dados de proprietários que alugaram imóveis entre 2020 e 2024. Assim, espera-se incentivar a autorregularização dos contribuintes, promovendo a correção espontânea de eventuais falhas na declaração de rendimentos.

Combate ao Uso Indevido de Prejuízos Fiscais

Por outro lado, a Receita Federal também priorizará o combate ao aproveitamento inadequado de prejuízos fiscais para abatimento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ou seja, empresas que lançarem valores acima do permitido para reduzir tributos ou negociar dívidas poderão ser alvo de medidas coercitivas.

Vale ressaltar que a legislação admite o uso desses prejuízos para quitação de débitos, contudo, a Receita está atenta a eventuais abusos e fraudes nesse processo, visando evitar a erosão da arrecadação tributária.

Fiscalização

Neste contexto, foi criado um grupo de trabalho composto por servidores da Receita Federal e da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Por conseguinte, essa equipe tem como missão central analisar o setor, propor soluções e garantir a regularidade das operações das apostas.

Expansão da Fiscalização para Plataformas Digitais

Surpreendentemente, o foco não se limita apenas às apostas esportivas. De forma concomitante, a Receita Federal ampliará sua atuação sobre operações realizadas em plataformas digitais. Isso abrange atividades como aluguéis em aplicativos do tipo Airbnb e vendas em marketplaces variados, o que amplia significativamente o escopo do controle fiscal.

Além disso, a publicação de manuais de orientação está sendo preparada para esclarecer como tributários — tanto pessoas físicas quanto jurídicas — devem declarar corretamente os rendimentos oriundos dessas atividades.

Debate sobre Subvenções de Investimento e Comunicação ao Contribuinte

Não menos importante, segue a fiscalização sobre a conformidade das empresas às novas regras de subvenções para investimento, principalmente relacionadas a créditos presumidos de ICMS. Enquanto a Receita preconiza o cumprimento da legislação atualizada em 2023, algumas empresas ainda se amparam em decisões judiciais anteriores.

Segundo a subsecretária de Fiscalização da Receita Federal, Andrea Costa Chaves, a atuação do órgão continuará priorizando a assistência e orientação preventiva ao contribuinte antes de recorrer a medidas coercitivas.

Em suma, o ano de 2025 marca um novo ciclo de atenção e transformação para o setor de apostas e plataformas digitais no Brasil. Diante das medidas anunciadas, regulamentação, transparência e conformidade fiscal tornam-se ainda mais indispensáveis para empresas e usuários que atuam nesse universo dinâmico e inovador

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Presidente da Loterj Declara Apoio ao PL dos Cassinos

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 Uma Nova Era para o Setor de Jogos no Brasil

O presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), Hazenclever Lopes Cançado, apoia publicamente o Projeto de Lei dos Cassinos. Ele utiliza sua conta no LinkedIn para ressaltar a urgência e a importância estratégica de regulamentar os jogos em espaços físicos no Brasil.

O Apoio Convicto ao Relatório do Senador Irajá

Assim que anunciaram a votação iminente do PL dos Cassinos, Hazenclever destaca, em sua postagem, a relevância do relatório elaborado pelo senador Irajá Silvestre. Ele afirma que o texto propõe um marco regulatório moderno, equilibrado e alinhado com as melhores práticas internacionais. Dessa forma, Hazenclever reforça seu compromisso em garantir um ambiente regulatório transparente e eficiente.

A Importância da Regulamentação dos Jogos

Hazenclever enfatiza que regular jogos de azar, cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas online é fundamental para promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Ele defende que a legalização desses jogos pode gerar empregos, atrair investimentos, impulsionar o turismo e, consequentemente, aumentar a arrecadação com responsabilidade social. Ele utiliza o exemplo do Rio de Janeiro para mostrar que é possível conduzir o setor com seriedade e transparência.

Detalhes do Projeto de Lei dos Cassinos

O Projeto de Lei nº 2.234 de 2022 autoriza o funcionamento de cassinos físicos, casas de apostas em corridas de cavalos, bingos e legaliza o jogo do bicho em todo o território nacional. O texto já recebeu aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com o apoio de 14 parlamentares, enquanto 12 se posicionaram contra a proposta.

Tramitação e Expectativas para a Votação

O projeto deveria ter sido discutido em dezembro de 2024, mas senadores da oposição pressionaram pela retirada da matéria da pauta. Agora, com a votação agendada para esta terça-feira (8), cresce a expectativa em torno da aprovação do PL. O relator senador Irajá afirma que a iniciativa conta com amplo apoio do setor privado e do governo.

Perspectivas para o Futuro dos Jogos no Brasil

Por fim, a manifestação do presidente da Loterj evidencia que o setor de jogos no Brasil vive um momento decisivo. Se aprovarem o projeto, o país dará um passo importante rumo à modernização do setor, com impactos positivos para a economia, o turismo e a geração de empregos.

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Tributação Justa? O Argumento do Governo para Mudar Regras

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Você certamente já percebeu a explosão das “bets” no Brasil. Com isso, o debate sobre a tributação de apostas esportivas online ganhou os holofotes. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu publicamente uma cobrança de impostos mais rigorosa para o setor, com o objetivo de corrigir o que ele considera uma grande injustiça fiscal.

O argumento do governo é direto: enquanto setores tradicionais, que geram empregos e movimentam a economia, como o agronegócio, enfrentam custos de produção altíssimos, as plataformas de apostas lucram fortunas com uma estrutura comparativamente enxuta. Por isso, a busca por uma tributação mais equilibrada tornou-se uma prioridade.

Os pontos centrais da proposta são:

  • Equilibrar a balança: O esforço produtivo e o custo de setores tradicionais são imensamente maiores que os de uma empresa de apostas.
  • Aumentar a contribuição: A visão é que, mesmo com lucros milionários, essas empresas não contribuem de forma justa para a arrecadação do país.
  • Financiar pautas sociais: A ideia é usar a arrecadação extra para bancar projetos importantes, como programas sociais e a isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil.

Nova Lei das Bets: Arrecadação de Impostos Dispara em 2025

Contudo, A nova regulamentação do setor, que entrou em vigor em janeiro de 2025, já está mostrando resultados concretos. Entretanto, Com as novas regras, a arrecadação de impostos sobre as bets disparou, provando o gigantesco potencial econômico do setor quando devidamente formalizado.

Os números oficiais da Receita Federal são impressionantes:

  • Arrecadação Recorde: Quase R$ 3 bilhões arrecadados apenas nos primeiros cinco meses de 2025.
  • Crescimento Exponencial: Um salto de mais de 40.000% em comparação com os R$ 7 milhões do mesmo período em 2024.
  • Cálculo do Imposto: A taxa atual é de 12% sobre a receita bruta dos jogos (GGR), impulsionada pela exigência de uma licença de R$ 30 milhões para operar.

O Dilema do Aumento de Impostos: Arrecadar Mais ou Fortalecer o Mercado Ilegal?

Apesar do sucesso inicial, o governo enfrenta um dilema. Por um lado, precisa de mais receita para fechar as contas, especialmente após o Congresso barrar o aumento de outro imposto (o IOF). Isso levou à proposta de aumentar a tributação das bets de 12% para 18%.

Por outro lado, a medida acendeu um alerta no setor. Existe um medo real de que uma carga tributária muito pesada possa gerar o efeito contrário ao desejado.

Os principais riscos apontados pelo setor são:

  • Sufocar o mercado legal: Empresas que operam dentro da lei, pagando todos os impostos, podem ver sua operação inviabilizada.
  • Incentivar o mercado clandestino: Se apostar no mercado legal ficar caro demais, jogadores e empresas podem migrar para plataformas ilegais, que não pagam nenhum imposto.

No fim das contas, o governo está em uma encruzilhada: precisa arrecadar mais, mas deve ter o cuidado de não estrangular um setor recém-regulamentado e, com isso, acabar fortalecendo a ilegalidade.

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